Você já notou que "não consigo" significa, em geral, "não vou"?

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        Segundo Tae Yun Kim "todos nós, em alguma época, já sentimos a força do "eu não consigo". Mesmo quando desejamos algo de verdade, e mesmo que seja algo a nosso alcance, essas duas palavras podem evitar que isso aconteça. Quando se descobrir dizendo "não consigo", procure olhar profundamente para ver se não se trata de mais uma desculpa. Se for honesto, descobrirá que "não consigo" significa "eu poderia, mas não vou fazer por este ou aquele motivo". Por exemplo: Não consigo me dar bem na escola, facilmente revela uma verdade: Eu poderia ir bem, mas não quero gastar tempo e esforço".

       Em seu livro, O Mestre Silencioso, Tae conta uma história para ilustrar isso:

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"Durante a guerra, um grupo de pessoas estava fugindo do inimigo. Entre eles havia uma mulher com um bebê e um velho. Por muitos dias eles correram e se esconderam, sempre com o inimigo em seus calcanhares. À medida que corriam, outros no grupo ajudavam a mulher a carregar o bebê, todos se revezavam, menos o velho que já estava bastante fraco.

Depois de vários dias o velho ficou tão cansado que não conseguiu continuar e caiu ao lado da estrada e ficou ali, sem respirar. Os outros pararam para ajudar, mas ele os incentivou a continuar. Desistira de viver. O inimigo se aproximava com rapidez, de forma que os outros estavam ansiosos para seguir viagem. A mulher que carregava o bebê, olhou para o velho e disse:
_ É sua vez de carregar o bebê. Todos os outros ajudaram, agora e sua vez. É preciso cumprir sua responsabilidade.

A mulher coloca a criança nos braços do velho, e com o coração apertado, continuou caminhando. Outros no grupo imaginavam se ela teria deixado o filho ali para morrer. Que tipo de mãe faria isso? Ainda assim, ela continuou caminhando. 

Entretanto, o velho se levantara com o bebê, ao perceber o inimigo se aproximando. Seu coração estava cheio de desespero e cansaço, mas sentia contra si o movimento da criança. Sua vida fora cheia e repleta, com muita dor e alegria, e ele estava cansado demais para continuar. Contudo, abraçava-se a um bebê que ainda tinha muito para viver. Não conseguiu ficar ali parado e roubar a vida da criança. Novas forças e energias fluíram de seu interior. Começou a correr com o bebê no colo, o mais rápido possível, na direção dos outros.

Continuou mantendo apenas um pensamento na mente: a segurança do bebê. Nada mais importava, nem o medo, nem o cansaço, nem a fome. Continuou correndo até que , à distância, conseguiu divisar os amigos, que avançavam com rapidez. Estava muito perto, só faltava um pouco para alcança-los.

Em pouco tempo ele irrompeu entre os companheiros com a preciosa carga, arfando para recuperar o fôlego. Os outros ficaram surpresos com tamanha façanha, e imaginavam onde ele fora buscar forças para correr com a criança no colo e conseguir alcança-los. Fitaram-lhe o rosto, que estava cheio de resolução e determinação, como jamais haviam visto. Cuidadosamente ele entregou a criança à mãe, que o acolheu com emoção. Seu coração estava cheio de alegria, tanto pelo filho quanto pelo velho. Juntos, continuaram, até que todos atingiram território seguro e foram salvos."

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Conclusão:

Quando acreditamos que não conseguimos nossas forças nos abandonam e não vemos sentido em continuar. É uma escolha real. E se não mudarmos nossa maneira de ver a situação é assim que termina. Por outro lado, se buscarmos em nosso interior a força necessária e firmarmos o propósito de tentar até conseguir, e acreditarmos nisso, estaremos usando nossa crença para superar nossas limitações. Isso é o que faz a diferença entre a derrota e a vitória. Mesmo que não pareça, somos nós que conscientemente ou inconscientemente escolhemos: a força ou a impotência. Já percebeu o que você anda escolhendo?

Referências:
Kim, Tae Yun - O Mestre Silencioso - Editora Best Seller  - São Paulo, 1994.       

Como traçar objetivos realistas

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     Quando queremos mudar uma das primeiras dificuldades que encontramos é saber como traçar objetivos realistas. Vamos tomar como exemplo uma pessoa que passou mais da metade de sua vida reagindo com agressividade sempre que é contestada, e cansada desta atitude ela decidi mudar. Como demorou tantos anos para perceber que precisava ser diferente para ter uma vida mais feliz, naturalmente ela espera que o resultado seja instantâneo. E não é bem assim que acontece. 
     
     As dificuldades que surgem acabam desanimando e a maioria acaba desistindo. Não levam em conta que qualquer mudança demanda paciência e persistência. É possível mudar qualquer coisa na vida, existem vários exemplos de pessoas que se superaram para provar isso. Mas a mudança exige trabalho, dedicação e principalmente objetivos realistas para nos manter motivados até atingirmos nossos objetivos.


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Como traçar objetivos realistas?

- Comece com pequenas modificações. Vamos usar nosso exemplo acima. Uma pessoa que reage de forma agressiva não pode esperar que na manhã seguinte será alguém emanando serenidade. Ela deve começar com pequenas metas, ela pode decidir que por duas horas irá escutar e responder com calma seja o que for que as pessoas lhe disserem. E assim ir renovando esta decisão todos os dias e aos poucos ir aumentando o tempo.  Ou que irá conversar com a pessoa com quem gritou e pedirá desculpas; depois negociará uma solução pacífica para o problema e assim por diante. A grã mestra Tae Yun Kim afirma que: "Praticar pequenas mudanças vai acabar produzindo uma grande mudança: um dia, você percebe que não responde mais com agressividade às situações." 

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Conclusão:

    Já testei esta técnica e posso dizer com total sinceridade que ela funciona. Consegui mudar várias coisas que me incomodavam e ainda estou no processo com outras. Não é fácil, nem rápido, dependendo do que se quer mudar, mas acontece exatamente como a Tae Yun Kim fala: um dia percebemos que mudamos! Ela ainda ressalta: "É preciso ser paciente, não apenas teorizar a atitude, mas praticá-la de todas as maneiras." O processo todo depende de pequenas mudanças diárias. Persista! Se eu consegui, você também pode.

Referências:
Kim, Tae Yun  - O mestre silencioso - Ed. Best Seller, São Paulo, 1994.
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A Dificuldade de Mudar e a Lição da Borboleta

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         Estava refletindo esta semana sobre a dificuldade de operar algumas mudanças na vida. Algumas coisas são tão simples de mudar que só o nosso desejo é o suficiente para que ela ocorra. Enquanto outras dão tanto trabalho que dão a impressão de estagnação, passa o tempo e não conseguimos ver nenhum resultado. Mas é assim mesmo que ocorre? Ou somos nós que desanimamos com a demora e desistimos antes de vencer?

      A psicologia salienta que vários processos de mudanças são lentos. Mudamos gradualmente, ás vezes, de forma imperceptível, o que dá a falsa impressão de não progressão. E com isso grande parte das pessoas desiste do processo. Afinal, quem gosta de sentir como se todos os seus esforços fossem em vão? Pensando nessa dificuldade trouxe uma parte do livro Mestre Silencioso para refletirmos:

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   "Por muitas semanas estive observando um casulo, esperando que a borboleta emergisse. Era difícil acreditar que houvesse algum tipo de vida em seu interior, e cheguei a imaginar que talvez estivesse morta. Meu mestre assegurou-me que muita coisa estava acontecendo sem que eu visse. "Aprenda a ser paciente...observe..." , aconselhou-me.

  Um dia pensei ter visto um indício de movimento. Aproximando o ouvido do casulo, fiquei surpresa e excitada ao escutar os ínfimos sons provocados pelos arranhões da borboleta em seu interior. Depois de esperar muito, finalmente eu iria ver a borboleta sair. Mas parecia levar muito tempo. 

    Embora eu aguardasse várias horas, o casulo ainda não parecia prestes a ser rasgado. Com muito cuidado, descasquei a camada exterior do casulo para libertar a borboleta. Ela emergiu, de fato, mas não conseguia voar! Era apenas capaz de andar e bater de leve as asas. 

  Quando pedi ajuda a meu mestre, ele percebeu imediatamente o que eu fizera, ainda que eu não dissesse nada. Tinha interferido no processo da borboleta. O esforço _ o trabalho _ de quebrar o casulo e sair de dentro era uma parte necessária da transformação da borboleta. Em minha ignorância, eliminei o trabalho de que seu organismo necessitava para uma longa existência de Voos."

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      No autodescobrimento, o trabalho é um processo cheio de alegria! Sim, envolve esforço, e envolve mudar a si mesmo. Pode envolver fazer coisas "assustadoras", pela primeira vez, e algum sacrifício. Porém a palavra sacrifício vem de uma raiz que significa "tornar sagrado". O sacrifício não é, de fato, uma perda.

     Seu trabalho é unicamente seu. Ninguém pode fazer seu trabalho ou viver a sua vida_ ninguém pode saber sua verdade. A verdade é que todas as lutas, esforços, obstáculos, e todos os erros estão destinados a terminar em vitória não em derrota.

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Conclusão:

   Quantas vezes decidimos mudar e paramos no primeiro contratempo? Queremos a mudança, mas esperamos que ela aconteça sem muito esforço, e quando isso não ocorre desistimos sem ao menos tentar.

   Não importa o que você quer mudar, pode ser deixar de fumar, mudar de emprego, de cidade, etc. O processo é sempre o mesmo. Sem esforço, dedicação e persistência não chegaremos a lugar algum. Nossos erros devem servir como aprendizagem, não como motivos para desistirmos. Lembre-se que se a lagarta não se entregasse ao lento processo de transformação ela jamais se tornaria borboleta.


Referências:
Kim, Tae Yun - Mestre Silencioso - São Paulo, 1994 - Circulo do Livro.

Tae Yun Kim é grã-mestra de artes marciais, ensina  muito mais que artes marciais, ensina fundamentalmente vida - como vivê-la plenamente, com alegria e amor, repleta de paz e propósito. Enfrentou inúmeros preconceitos para se tornar grã-mestra, um território masculino. Nasceu na Coréia em 2 de fevereiro de 1945, em meio à guerra, à pobreza e à fome. Suas lembranças mais antigas são dolorosas demais para a maioria de nós. Contudo, um de seus símbolos é a flor de lótus - uma flor que emerge apenas da água suja e parada, utiliza a lama em decomposição para se nutrir e ganhar força, depois ergue-se em toda a sua plenitude à vista de todos. Eric Armstrong, no prefácio do livro. 

Dicas para Viver Melhor e Mais Feliz: O currículo da Ciência do Eu

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      Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional alerta para o enorme prejuízo que o analfabetismo emocional causa na vida das pessoas. Não somos ensinamos a lidar com nossas emoções e sentimentos. Aprendemos inúmeras disciplinas quando vamos para a escola, mas não aprendemos nada sobre nós mesmos. Não nos incentivam a buscar o autoconhecimento. E é este desconhecimento de si mesmo que o Goleman chama de analfabetismo emocional.

        Foi pensando nesta dificuldade que surgiu a Ciência do Eu, a linha básica é elevar o nível de competência social e emocional nas crianças como parte da sua educação regular. Existem várias escolas nos Estados Unidos que estão adotando a Ciência do Eu. No Brasil existem algumas escolas privadas que adotaram o método do Augusto Cury para educar emocionalmente as crianças. 

         Mas como nunca é tarde para aprender vou colocar na íntegra o Currículo da Ciência do Eu que o Goleman disponibiliza em seu livro. É bom perceber que algumas coisas nós já praticamos. Assim vamos aprendendo o que falta para melhorarmos nossa vida e sermos mais felizes.


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O Currículo da Ciência do Eu

Principais componentes:

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* Autoconsciência: observar a si mesmo e saber exatamente o que está sentindo; formar um vocabulário para nominar os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.

* Tomar decisões: examinar suas ações e avaliar as consequências delas; saber se uma decisão está sendo ditada pela razão ou pela emoção; utilizar essas intuições para questões que digam respeito a sexo e ao uso das drogas.

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* Lidar com sentimentos: monitorar a "conversa consigo mesmo" para captar rapidamente mensagens negativas como, por exemplo, repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento (por exemplo, a mágoa por trás da raiva); encontrar meios de lidar com o medo, a ansiedade, a raiva e a tristeza.

* Lidar com a tensão: aprender o valor de exercícios, imagística orientada, métodos de relaxamento.


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 * Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação às coisas.

* Comunicação com o outro: falar efetivamente de sentimentos; ser um bom ouvinte e um bom perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias ações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.



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* Autorrevelação¹: valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando convém falar de seus sentimentos.

* Intuição: identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.



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* Autoaceitação²: se aceitar tal como é e ver-se sob uma luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.

* Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidade; reconhecer as consequências de suas decisões e ações, aceitar seus sentimentos e estados de espírito, ir até o fim nos compromissos (por exemplo: nos estudos).


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* Assertividade: declarar suas preocupações e sentimentos sem raiva nem passividade.

* Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como tomar a liderança e quando se submeter a uma liderança.

* Solução de conflitos: como lutar limpo com outras pessoas,  o modelo vencer/vencer para negociar acordos.

Self Science: The Subject Is Me, de Karen F. Stone e Harold Q. Dillehunt (Santa Monica: Goodyear Publishing Co., 1978)


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Conclusão:

     São recomendações bem simples, mas exigem uma atenção especial e a mudança de alguns hábitos. O autoconhecimento  é a chave que abre muitas portas. Ele é uma recomendação presente em quase tudo que queremos melhorar. Deepak Chopra o citou em suas recomendações para termos uma saúde perfeita, Augusto Cury, Amy Morin e Daniel Goleman ressaltaram a necessidade do autoconhecimento para aprendermos a identificar e controlar nossas emoções para sermos mais felizes e proativos. É importante observar que ninguém muda do dia para a noite, então devemos ter doses extras de persistência e tolerância para conseguirmos atingir nossos objetivos: viver melhor e mais feliz. 

 
- autorrevelação¹ e autoaceitaçao²  palavras escritas conforme o Novo Acordo Ortográfico.

Referências:
Goleman, Daniel - Inteligência Emocional - Ed. Objetiva - Rio de Janeiro, 1995.   

Você sabe o que é o Coitadismo, e Como se Livrar dele?

 
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           Pena de si mesmo, autopiedade, papel de vítima e coitadismo são palavras diferentes para a mesma coisa. Segundo Augusto Cury "O coitadismo é a arte de ter compaixão de si mesmo. O coitadismo é o conformismo potencializado [...] Vai além do convencimento de que não é capaz, entra na esfera da propaganda do sentimento de incapacidade. [...] Nem todo conformista é um coitadista, mas todo coitadista é um conformista." (Para saber mais sobre o conformismo clique aqui).

           É fácil reconhecer uma pessoa coitadista: ela está sempre reclamando da vida, sempre se lamentando, é extremamente pessimista e sua energia é tão pesada que ficar uns minutos perto dela drena nossa energia. Mas há graus diferentes de coitadismo e por isso nem sempre é fácil reconhece-lo. Mas uma coisa é certa todo mundo está sujeito a encara-lo em algum momento da vida. Como reagiremos a ele é o que fará toda a diferença.

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Reconhecendo o coitadismo:

- Fique atento aos pensamentos derrotistas:
"Não adianta tentar, não vai funcionar!", "Sou um fracassado!", "Comigo nada dá certo!" ,"Não tenho jeito!"
Observe como se sente com esses pensamentos, perceba o desanimo e a paralisia que eles provocam.

- Preste atenção ao que você anda falando:
Tem reclamado e se lamentado cada vez que vê um amigo? Quais são as primeiras palavras que saem da sua boca quando você encontra alguém, são otimistas ou pessimistas?


Como se livrar do coitadismo:

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- Conscientize-se do que você sente, aprenda a reconhecer seus sentimentos e emoções.


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- Não espere elogios de ninguém, seja você o primeiro a se elogiar. Motive-se!


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- Aprenda a cuidar de si mesmo. Faça exercícios, cuide da alimentação. Fortalecendo o corpo, e cultivando bons hábitos você fortalece a mente.


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- Tenha ambição de mudar. Cury firma que "desejo é uma intenção superficial. Ambição é um projeto de vida. Desejo é alicerçado pelo ânimo, ambição é alicerçada pela garra." É na ambição que reside os agentes capazes de modificar sua vida.


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- Questione suas próprias percepções. Amy Morin, psicoterapeuta norte-americana, afirma: "Nosso estado emocional influencia o modo como percebemos a realidade. Quando você sente pena de si mesmo, você já espera que coisas ruins aconteçam em sua vida, enquanto não percebe as boas."


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- Invista seu tempo em uma atividade nova, faça um curso ou melhore o que você já sabe fazer. Aperfeiçoe-se.


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- Pratique a gratidão. Morin sentencia "É impossível sentir autopiedade e gratidão ao mesmo tempo. Autopiedade é pensar “Eu mereço mais”. Gratidão é pensar “Eu tenho mais do que preciso”. Pessoas mentalmente fortes reconhecem tudo aquilo que têm e são gratas por isso – desde o ar fresco que respiram até a água pura que bebem."
 

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- Não reclame. Não perca tempo reclamando, pense o que você pode fazer para mudar, e se não puder aceite com sabedoria. Seja otimista. Acredite no seu potencial para lidar com qualquer coisa que apareça na sua vida. 


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Conclusão:

      O coitadismo é um atraso de vida. O tempo que se perde reclamando e se lamentando, seja para os outros ou para si mesmo, deveria ser aplicado na busca de soluções para os nossos problemas.  Mudar nossos hábitos e atitudes nem sempre é fácil. Mas se persistirmos com determinação é realmente possível e o ganho que teremos é imenso. Tome o tempo que precisar, respeite seu ritmo para mudar, mas persista. Vença. Cury salienta: "Quem quer o brilho do sol tem de adquirir habilidade para superar adversidades, tem de ser resiliente para atravessar o breu da soturna noite. A vida é uma grande aventura onde noites e dias se alternam. Não há milagres, só o milagre da vida."
     É interessante como tudo está relacionado. Algumas das recomendações que constam logo acima também fazer parte das recomendações para ter boa saúde do Deepak Chopra. Se você quiser conferir clique aqui.


Referências:
https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/290020/Coitadismo-Dez-regrinhas-para-escapar-da-armadilha-da-auto-piedade.htm 

Cury, Augusto - O código da inteligência - Rio de Janeiro - Ediouro, 2008

Como ter saúde perfeita - Parte 2 - As técnicas

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            A primeira parte do texto tratou sobre a influência que nossos pensamentos e emoções têm sobre nossa saúde física. Vimos que apesar de não ser fácil, pois requer disciplina e ações da nossa parte, que é possível controlar e filtrar o que pensamos e sentimos. Se você não leu a primeira parte clique aqui.
            
     Hoje abordaremos quais atitudes e ações são necessárias para termos a saúde perfeita. Todas as sugestões contidas neste texto fazer parte do livro Conexão Saúde do Deepak Chopra e são frutos de pesquisas e observações de inúmeros casos.

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      "O poder interior de cura é a maior força de que dispomos para chegar à saúde." 
                                                                                Hipócrates


Segundo Chopra estas são as atitudes e ações que devemos ter para ter a saúde perfeita:

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_ Observe onde anda sua atenção: "Tudo o que recebe atenção cresce. Se você direcionar a atenção para situações negativas elas tomarão vulto em sua consciência e irão interferir em sua saúde." Foque no que você quer e não no que não quer.

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_ Tenha um objetivo na vida. "Quando conseguimos nos concentrar em um objetivo, damos um passo importante em direção à saúde. Objetivos definidos de vida - ter uma profissão, uma família, um hobby, etc... - mantêm as pessoas vivas, e o corpo responde a eles com vitalidade.

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_ Busque se conhecer. "O autoconhecimento leva a um estágio de tranquilidade e sensatez. Não há poder no mundo que se iguale ao poder conferido pelo autoconhecimento."

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Tome consciência dos pensamentos negativos, entenda-os e mude sua atenção. Não lute contra eles pois desta forma eles crescem.

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_ Tenha sua atenção focada no presente, no agora. Quando se presta atenção no momento presente, ele se desenvolve com plenitude.

Não viva preocupado nem com o passado, nem com o futuro. Desapegue-se. Lembre-se: " o passado é imutável, viver em meio aos enganos e mágoas do passado é totalmente improdutivo. Reconheça os erros passados, aprenda com eles e deixe-os no seu devido lugar, no passado. Para dedicar sua atenção ao presente é preciso a percepção sadia de que o passado se foi para sempre.  

As pessoas que se preocupam com o futuro se convencem de que a preocupação é, de certo modo, o modelo correto de pensamento para evitar que as coisas ruins aconteça. Entretanto, atenção é atenção. Tudo o que damos atenção cresce. Se ficarmos imaginando coisas que não queremos ver acontecer, é quase certo que o resultado será o oposto. Se queremos imaginar o futuro, que ele seja repleto de alegrias e coisas boas."

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_ Seja Grato. "Os efeitos nocivos da preocupação são eliminados através da valorização do que a vida nos oferece."

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_ Valorize as pessoas que estão a sua volta, elogie, mas seja sincero. Todo mundo precisa se sentir importante e valorizado. Se você não se sente assim, dê o primeiro passo, elogie, reconheça. Lembre-se: "Faça aos outros o que espera que eles façam por você. Elogios e afeto produzem a saudável sensação interior de valorização."

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_Tenha hábitos saudáveis. Preste atenção nos seus hábitos. Eles te fazem bem? O que fazemos diariamente tem um peso enorme na soma dos dias. "O bom hábito deve ser adquirido sem esforço durante um período de tempo, deve ser guiado por pensamentos positivos e conscientemente repetido, mas não como se fosse o inimigo de um hábito ruim. Cultivamos dessa forma, novos hábitos condicionam o corpo e a mente a gerar saúde e felicidade automaticamente."

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_ Preste atenção no que você come e faça alguma atividade física. Procure introduzir alimentos saudáveis na sua dieta.

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_ Use a moderação na vida. "O corpo tem limites que devem ser respeitados. Modere o apetite, o lazer, o trabalho e a quantidade de exercícios."

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_ Tenha a mente aberta. As pessoas com mente aberta simplesmente têm por hábito abrir novos canais. Em vez de temerem, elas aceitam a oportunidade de descobrir algo novo, algo que desafie seus preconceitos e destrua ícones. A intolerância é um veneno, contamina o crescimento e impossibilita o florescimento da saúde perfeita. Uma mente curiosa e aberta é o pré-requisito para uma existência saudável.

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_ Cultive a fé e o encantamento. "A fé transcende o conceito religioso, a fé é uma força primordial da natureza. A fé desconhece limites, pois a inteligência tem a capacidade infinita de criar novos aspectos da realidade."

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_ Veja os outros como a si mesmo. Segundo Tarthang "Quanto mais conheço os problemas dos outros, mais meus próprios problemas se dissolvem. O conhecimento do outro aumenta o autoconhecimento, o autoconhecimento aumenta a compaixão e a compaixão aumenta o conhecimento do outro." 

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_ Cultive o amor por tudo que o cerca, pelas pessoas, pela natureza, etc...

Foto:mohamed_hassan

_ Pratique algum tipo de meditação

*Vou colocar no final do post a Meditação Atenciosa, que consta no livro.

Foto: Tanti Tati

Estas são as recomendações do Dr. Deepak Chopra para uma saúde perfeita. Vamos por em prática? 

Para mim o mais difícil está sendo organizar uma rotina que inclua exercícios físicos e a meditação. Já consegui cumprir um mês desta rotina, mais se esquecia um dia, acabava esquecendo os outros! Mas não desisti. E para você? O que é mais difícil de incluir na rotina?

    *Para quem tiver interesse em aprofundar o conhecimento recomendo a leitura do livro que conta ainda com a atenção detalhada do Chopra em relação as doenças, tais como Hipertensão, ataque cardíaco, derrame, câncer, fumo, álcool, drogas, controle de peso e obesidade, fadiga crônica, distúrbios gastrintestinais, disfunções sexuais, sono e insônia, estresse e estafa, distúrbios emocionais e depressão. 

Foto: Terimakash0

Deixo aqui a Meditação Atenciosa exatamente como está no livro, página 215:

"Trata-se se uma técnica simples de desencadear um estado de relaxamento profundo de corpo e mente. À medida que a mente se aquieta — e permanece desperta — você vai se beneficiar de um estado de consciência mais profundo e tranqüilo. 

1. Antes de começar, encontre um local silencioso em que não vá ser perturbado. 

2. Sente-se e feche os olhos. 

3. Concentre-se na respiração, mas inspire e expire normalmente. Não tente controlar ou alterar a respiração deliberadamente. Apenas observe. 

4. Ao observar a respiração, vai ver que ela muda. Haverá variações na velocidade, no ritmo e na profundidade, e pode ser que ela pare por um momento. Não tente provocar nenhuma alteração. Novamente, apenas observe. 

5. Pode ser que você se desconcentre de vez em quando, pensando em outras coisas ou prestando atenção aos ruídos externos. Se isso acontecer, desvie a atenção para a respiração. 

6. Se durante a meditação você perceber que está se concentrando em algum sentimento ou expectativa, simplesmente volte a prestar atenção na respiração. 

7. Pratique esta técnica durante quinze minutos. Ao final, 
mantenha os olhos fechados e permaneça relaxado por dois ou três minutos. Saia do estado de meditação gradualmente, abra os olhos e assuma sua rotina. 

Sugiro a prática da meditação atenciosa duas vezes ao dia, de manhã e no final da tarde. Se estiver irritado ou agitado, pode praticá-la por alguns minutos no meio do dia para recuperar o eixo."

Referências:
Chopra, Dr. Deepak - Conexão Saúde- São Paulo, 1991. Editora: Best Seller- Circulo do Livro
Imagens: Pixabay.com, google.com