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Daniel Goleman em seu livro Inteligência Emocional alerta para o enorme prejuízo que o analfabetismo emocional causa na vida das pessoas. Não somos ensinamos a lidar com nossas emoções e sentimentos. Aprendemos inúmeras disciplinas quando vamos para a escola, mas não aprendemos nada sobre nós mesmos. Não nos incentivam a buscar o autoconhecimento. E é este desconhecimento de si mesmo que o Goleman chama de analfabetismo emocional.
Foi pensando nesta dificuldade que surgiu a Ciência do Eu, a linha básica é elevar o nível de competência social e emocional nas crianças como parte da sua educação regular. Existem várias escolas nos Estados Unidos que estão adotando a Ciência do Eu. No Brasil existem algumas escolas privadas que adotaram o método do Augusto Cury para educar emocionalmente as crianças.
Mas como nunca é tarde para aprender vou colocar na íntegra o Currículo da Ciência do Eu que o Goleman disponibiliza em seu livro. É bom perceber que algumas coisas nós já praticamos. Assim vamos aprendendo o que falta para melhorarmos nossa vida e sermos mais felizes.
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O Currículo da Ciência do Eu
Principais componentes:
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* Autoconsciência: observar a si mesmo e saber exatamente o que está sentindo; formar um vocabulário para nominar os sentimentos; saber a relação entre pensamentos, sentimentos e reações.
* Tomar decisões: examinar suas ações e avaliar as consequências delas; saber se uma decisão está sendo ditada pela razão ou pela emoção; utilizar essas intuições para questões que digam respeito a sexo e ao uso das drogas.
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* Lidar com sentimentos: monitorar a "conversa consigo mesmo" para captar rapidamente mensagens negativas como, por exemplo, repreensões internas; compreender o que está por trás de um sentimento (por exemplo, a mágoa por trás da raiva); encontrar meios de lidar com o medo, a ansiedade, a raiva e a tristeza.
* Lidar com a tensão: aprender o valor de exercícios, imagística orientada, métodos de relaxamento.
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* Empatia: compreender os sentimentos e preocupações dos outros e adotar a perspectiva deles; reconhecer as diferenças no modo como as pessoas se sentem em relação às coisas.
* Comunicação com o outro: falar efetivamente de sentimentos; ser um bom ouvinte e um bom perguntador; distinguir entre o que alguém faz ou diz e suas próprias ações ou julgamento a respeito; enviar mensagens do "Eu" em vez de culpar.
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* Autorrevelação¹: valorizar a franqueza e construir confiança num relacionamento; saber quando convém falar de seus sentimentos.
* Intuição: identificar padrões em sua vida e reações emocionais; reconhecer padrões semelhantes nos outros.
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* Autoaceitação²: se aceitar tal como é e ver-se sob uma luz positiva; reconhecer suas forças e fraquezas; ser capaz de rir de si mesmo.
* Responsabilidade pessoal: assumir responsabilidade; reconhecer as consequências de suas decisões e ações, aceitar seus sentimentos e estados de espírito, ir até o fim nos compromissos (por exemplo: nos estudos).
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* Assertividade: declarar suas preocupações e sentimentos sem raiva nem passividade.
* Dinâmica de grupo: cooperação; saber quando e como tomar a liderança e quando se submeter a uma liderança.
* Solução de conflitos: como lutar limpo com outras pessoas, o modelo vencer/vencer para negociar acordos.
Self Science: The Subject Is Me, de Karen F. Stone e Harold Q. Dillehunt (Santa Monica: Goodyear Publishing Co., 1978)
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Conclusão:
São recomendações bem simples, mas exigem uma atenção especial e a mudança de alguns hábitos. O autoconhecimento é a chave que abre muitas portas. Ele é uma recomendação presente em quase tudo que queremos melhorar. Deepak Chopra o citou em suas recomendações para termos uma saúde perfeita, Augusto Cury, Amy Morin e Daniel Goleman ressaltaram a necessidade do autoconhecimento para aprendermos a identificar e controlar nossas emoções para sermos mais felizes e proativos. É importante observar que ninguém muda do dia para a noite, então devemos ter doses extras de persistência e tolerância para conseguirmos atingir nossos objetivos: viver melhor e mais feliz.
- autorrevelação¹ e autoaceitaçao² palavras escritas conforme o Novo Acordo Ortográfico.
Referências:
Goleman, Daniel - Inteligência Emocional - Ed. Objetiva - Rio de Janeiro, 1995.
Bem difícil!
ResponderExcluirLidar com as emoções.
As vezes alguns sentimentos que não sabemos dosar. Principalmente a raiva.
Seres humanos são difíceis mesmo.
Beijos, mana.
É verdade, mana.
ExcluirMas não podemos desistir. Um dia tudo fica mais fácil.
Beijos!
Olá, Vivian! A verdade é que o ser humano não quer saber de aprender através de observações e de leituras, principalmente os povos do 3º Mundo. Ficam com seus parcos sentimentos e tocam a vida como dá. Cultivam a raiva, o descaso e fazem o que lhes interessa. É triste. Mas também sabem se queixar de tudo, como se todas as coisas tivessem de cair em suas mãos. E por tudo isso, o 'outro' não lhe interessa muito.
ResponderExcluirRica postagem, conheço Daniel Goleman, muito bom, ótimo!
Beijo, Vivian!
Infelizmente é verdade. Uma grande maioria não se interessa em aprender.
ExcluirMas, ainda bem, existem exceções.
Beijos! Obrigada, Tais!
Vivian,
ResponderExcluirQue post! Gostei dos tópicos abordados, sem dúvida são muito úteis para o autoconhecimento consistente.
Eu não conhecia o termo analfabetismo emocional. Como o Augusto Cury diz: a sociedade está doente. O mundo a nossa volta reflete bem isso.
Espero que algum dia as escolas brasileiras também adotem a Ciência do Eu. Todos ganhariam muito com isso.
Abraços,
Simplicidade e Harmonia
É mesmo! Seria maravilhoso se as escolas públicas brasileiras adotassem a Ciência do Eu! Imagina a revolução que teríamos no processo de desenvolvimento da sociedade! Um sonho!
ExcluirGrata, Rosana, pelo comentário!!
Passei para ver se você tinha postado, Vivian!
ResponderExcluirUma feliz semana!
beijo.
Obrigada, Tais!
ExcluirAtrasei-me um pouco, por causa da internete, mas já postei!
Beijos!